Criança
que não brinca não é criança.
Adulto
que não brinca perdeu para
sempre
a criança que existe dentro dele.
(Pablo
Neruda)
Quando se pensa na
brincadeira como fator de relevância para o desenvolvimento infantil, esta está
intimamente ligada ao desenvolvimento integral da criança, seja por meio de sua
expressão, emoções, características físicas e outras questões como percepção
motora, equilíbrio e orientação espacial.
Assim, tal oficina visa
desenvolver com os alunos, brinquedos, brincadeiras, cantigas de roda e jogos
antigos, aqueles que, no decorrer da história foram ganhando novas releituras,
mas que tem origem nas mais diversas culturas e povos como os indígenas,
africanos e colonizadores europeus, que trouxeram em sua ‘bagagem’ diferentes
costumes e tradições e que, ao chegar aqui, receberam a influência de outras
culturas, tornando estas brincadeiras características peculiares do local em
que habitavam.
O desenvolvimento de tais
brincadeiras tem a intenção de conservar a memória e resgatar todos os
benefícios que as mesmas proporcionavam, mostrando aos alunos que brincar vai
além de simplesmente posicionar-se em frente ao computador ou vídeo games, mas
sim construir, interagir e participar de diferentes momentos e atividades, seja
correndo, cantando, recitando, construindo, pulando ou dançando.
Objetivo
Geral:
- Resgatar brincadeiras,
jogos e cantigas antigas, reconhecendo as mesmas como importantes elementos
culturais para o desenvolvimento de aspectos físicos e cognitivos.
REFERÊNCIAS
FANTIN, Mônica. No mundo da brincadeira: jogo, brincadeira e cultura na Educação
Infantil. Florianópolis: Cidade Futura, 2000.
FRIEDMANN, Adriana. Jogos Tradicionais. Série Idéias, São Paulo: FDE, n.7, p. 54-61.
1995.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida (org). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação.
São Paulo: Cortez, 1996.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. São
Paulo: Pioneira, 1998. 2ª ed.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Os jogos tradicionais infantis. RJ:
vozes, 1994.
